quarta-feira, 8 de maio de 2013


TARDE DE AUTÓGRAFO DO LIVRO "A QUEM O ASSASSINO MATA"

LIVRARIA LEMOS E CRUZ 10 DE MAIO DE 2013 - DAS 14:00 AS 17:00 HORAS.

VENHAM PARA UMA TARDE DE CONVERSAS, LEITURA E DISCUSSÕES.



Tal obra é referência hoje na América Latina sobre o tema de homicidas em série e inédito no Brasil. Na obra os autores, psicanalistas argentinos, juntamente com os comentários do tradutor e criminólogo brasileiro fazem uma interseção entre Direito, Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Criminologia e Direito Penal visando responder e analisar a vontade consciente e inconsciente de matar, desconstruindo a imagem estigmatizada dos assassinos série. O criminólogo avisa que tal obra marca o início de uma sequência de obras a serem publicadas por ele nos próximos anos sobre a mesma temática, tão menosprezada no Brasil e carente de obras mais técnicas e densas. 

Um trecho do livro para os leitores do blog:

"Ainda que aparente grotesco e brutal o crime, quase nunca alcança o nível da fantasia em si; usualmente culmina com um sentimento de desilusão. Não obstante, a fantasia persiste. Algumas vezes o assassino guarda souvenirs de seus crimes e os utiliza para alimentar e manter essas fantasias.
O assassino em série pode ser extremamente sádico e torturar suas vítimas até a morte, e inclusive ressuscitá-las para continuar com o tormento. Necessitam dominar, controlar e sentir que o outro lhe pertence, em um amplo sentido da palavra. Morta à vítima, regressam a sua enorme solidão, fúria e o ódio contra si mesmos. Este ciclo termina apenas com sua morte ou quando são capturados.
Quando estão “caçando sua presa” o assassino não experimenta raiva ou fúria, mas sim entra em um estado de transe. “Busca destruir o inimigo hostil que habita sua própria mente”, afirmam alguns investigadores. Tal explicação insere o assassino na passagem ao ato psicótico no tocante à tentativa de se eliminar o mal estar interior produzido por um gozo que o invade.
Norris explica que quando aparece à chamada “depressão”, esta desencadeia o começo do ciclo de uma nova contagem (razão pela qual este fenômeno criminal é conhecido como assassinato serial, uma vez que existe um padrão definido em série)."