TARDE DE AUTÓGRAFO DO LIVRO "A QUEM O ASSASSINO MATA"
LIVRARIA LEMOS E CRUZ 10 DE MAIO DE 2013 - DAS 14:00 AS 17:00 HORAS.
VENHAM PARA UMA TARDE DE CONVERSAS, LEITURA E DISCUSSÕES.
Tal obra é referência hoje na América Latina sobre o tema de homicidas em
série e inédito no Brasil. Na obra os autores, psicanalistas argentinos,
juntamente com os comentários do tradutor e criminólogo brasileiro fazem uma interseção
entre Direito, Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Criminologia e Direito
Penal visando responder e analisar a vontade consciente e inconsciente de
matar, desconstruindo a imagem estigmatizada dos assassinos série. O criminólogo
avisa que tal obra marca o início de uma sequência de obras a serem publicadas
por ele nos próximos anos sobre a mesma temática, tão menosprezada no Brasil e
carente de obras mais técnicas e densas.
Um trecho do livro para os leitores do blog:
"Ainda que
aparente grotesco e brutal o crime, quase nunca alcança o nível da fantasia em
si; usualmente culmina com um sentimento de desilusão. Não obstante, a fantasia
persiste. Algumas vezes o assassino guarda souvenirs
de seus crimes e os utiliza para alimentar e manter essas fantasias.
O assassino em
série pode ser extremamente sádico e torturar suas vítimas até a morte, e
inclusive ressuscitá-las para continuar com o tormento. Necessitam dominar,
controlar e sentir que o outro lhe pertence, em um amplo sentido da palavra.
Morta à vítima, regressam a sua enorme solidão, fúria e o ódio contra si
mesmos. Este ciclo termina apenas com sua morte ou quando são capturados.
Quando estão
“caçando sua presa” o assassino não experimenta raiva ou fúria, mas sim entra
em um estado de transe. “Busca destruir o inimigo hostil que habita sua própria
mente”, afirmam alguns investigadores. Tal explicação insere o assassino na
passagem ao ato psicótico no tocante à tentativa de se eliminar o mal estar
interior produzido por um gozo que o invade.
Norris explica
que quando aparece à chamada “depressão”, esta desencadeia o começo do ciclo de
uma nova contagem (razão pela qual este fenômeno criminal é conhecido como
assassinato serial, uma vez que existe um padrão definido em série)."